“Renuncio da minha espontânea vontade, não houve pressão nenhuma”. É com estas declarações que o resignatário presidente do Conselho Municipal de Cuamba, no Niassa, Arnaldo Maximiliano Maloa, pretende esclarecer o seu posicionamento, numa altura que se diz que as contas da autarquia acabam de ser auditadas.
Mas Maloa minimizou a situação em contacto com o jornal Diário de Moçambique, afirmando que pediu de livre e espontânea vontade, porque pretende estudar num país asiático, por um período de um ano e meio, e para ele não fazia sentido continuar a ser presidente do município de Cuamba. “Tenho uma bolsa de estudos por um período de um ano e meio, e não fazia sentido não dar o meu contributo em cem por cento não gestão do município”, afirmou Maloa, que agradeceu os munícipes de Cuamba que votaram nele assim como mostrou-se disponível a prestar qualquer tipo de apoio que estiver ao seu alcance aos novos dirigentes.
A renúncia de Maloa foi feita através de uma carta dirigida à Assembleia Municipal de Cuamba, com o conhecimento do partido Frelimo e do governador David Malizane, entre outras entidades. Maloa, antes de ser eleito presidente do município de Cuamba nas últimas autárquicas, cargo para o qual teve como adversários Maria Moreno, da Renamo, e Damião Simione, do Monamo, foi administrador distrital de Cuamba.
Entretanto, outras fontes do jornal Diário de Moçambique afiançaram que Arnaldo Maximiliano Maloa foi pressionado pelos seus camaradas a renunciar àquele cargo, por alegadamente não estar a corresponder às expectativas, facto que foi prontamente desmentido por Maloa.