A IV Feira Regional da Educação que terminou, quinta-feira, foi caracterizada por uma fraca participação do público e dos estudantes, em particular, considerados beneficiários directos daquela iniciativa promovida pela Comunidade Académica de Desenvolvimento da Educação (CADE) em colaboração com os parceiros de cooperação, nomeadamente instituições públicas de ensino superior e sector privado.
Cassimo Nuvunga, presidente da CADE, fez um balanço negativo em relação à presença da camada estudantil. Aventou a hipótese do período de férias em que o evento se realizou poderá ter concorrido, de certa forma, para o facto do evento não alcance das expectativas.
Para aquele responsável, as pessoas não conhecem o real significado de uma iniciativa daquela natureza, tendo, em consequência, sugerido a realização de um trabalho antecipado de sensibilização com vista a esclarecer a importância das feiras de educação anualmente levadas a cabo nas regiões Sul, Centro e Norte do país.
Comparativamente ao ano passado, a fonte disse que a presente edição não registou uma aderência significativa, facto que terá defraudado as expectativas dos organizadores, ao registar apenas cinco mil visitantes, em vez dos mais de dez mil previstos.
Entretanto, Nuvunga observou que essa responsabilidade de sensibilização ao público deve ser feita pelo governo, a quem compete, no âmbito da parceria estabelecida,promover, essencialmente, a massificação desta actividade no seio das comunidades.
De referir que a cidade de Tete vai acolher pela primeira vez a Feira Regional de Educação entre os dias 18 e 19 do mês em curso, enquanto nos dias 1 e 2 de Setembro caberá à cidade da Beira a realização do evento.