O volume das exportações de produtos moçambicanos para a China atingiu a cifra de 94,6 milhões de dólares norte-americanos, no primeiro semestre de 2011, representando um incremento de cerca de 35% relativamente a igual período do ano anterior.
Basicamente, Moçambique canalizou para China produtos agrícolas diversos, ou seja, madeira, algodão e castanha de caju, segundo Lui Xiaohui, conselheiro económico e do comércio da Embaixada da China no Maputo, acrescentando que o incremento das exportações resultou de “facilidades abertas entre dos dois países, no âmbito das suas excelentes relações comerciais”.
Por seu turno, Moçambique importou da China o correspondente a 320 milhões de dólares norte-americanos, no primeiro semestre de 2011, de acordo ainda com Lui, apontando maquinaria, vestuário, equipamento industrial, agrícola e de construção civil como parte de bens adquiridos naquele país asiático.
No global, as trocas comerciais entre Moçambique e China situaram-se em cerca de 420 milhões de dólares norte-americanos no primeiro semestre de 2011, cifra correspondente a um aumento de 45%, comparativamente ao período homólogo do anterior.
Feira de Cantão Falando esta quarta-feira, no Maputo, à margem de um encontro entre representantes do Centro de Comércio Exterior da China e da Câmara de Comércio Moçambique-China, Xiaohui sublinhou que “Moçambique vai continuar a ser uma das nossas maiores apostas em África”.
Por essa razão, uma delegação daquela potência económica encontra-se no Maputo, numa missão visando apelar para uma maior participação do empresariado nacional na 101ª Feira de Importação e Exportação de Cantão, Sul da China, a realizar-se em meados de Outubro de 2011.
Aquela feira é tida como a maior e mais antiga exposição comercial da China, movimentando expositores de cerca de 210 países e 208,4 mil agentes económicos de todo o mundo. Espera-se que o evento de 2011 movimente um volume de negócios estimado em cerca de 36,8 biliões de dólares norte-americanos.