A jornalista do programa infantil da Rádio Moçambique, Cecília Dimande, participou na passada sexta-feira na inauguração oficial da II Sessão da Liga Internacional das Crianças que decorre na Ucrânia em representação de Moçambique e cujas actividades se prolongam ate ao dia três do próximo mês.
A participação daquela jornalista de palmo e meio naquele evento é da responsabilidade da Fundação Joaquim Chissano, que tem como patrono o antigo Chefe de Estado moçambicano com o mesmo nome, e da UNICEF, a Agência das Nações Unidas para as crianças de todo o mundo. Cecília Dimande é uma das quatro crianças que partiram Domingo passado para aquele pais do Báltico, para irem tomar parte numa série de actividades ligadas à realização daquele evento que reúne pela, segunda vez, crianças de todo o mundo, e que tem como chefe da Delegação.
O Dr. Bento Baloi, um antigo jornalista do Semanário moçambicano ‘Domingo’, e agora membro da Fundação Joaquim Chissano, para além de que ele próprio já foi esteve num evento similar naquele país há 30 anos já quando ainda era criança também.
Antes de partirem, e para se garantir que Cecília acertasse também o passo com as outras três que já tratam estas matérias de cantar e dançar por TU, teve que se submeter também a aulas de dançar e cantar durante varias semanas ao cair da noite, tendo dito, pouco antes de partir, que se sentia tão igual a elas, e que esperava que todos iriam colocar Moçambique no lugar que merece, tal como o fazia a então menina de ouro, a Mutola no atletismo mundial.
Cecília é tida por profissionais da comunicação radiofónica e televisiva, como o jornalista da RM, Emílio Manhique, como uma promessa que já está a se revelar em ponto grande e que será uma grande estrela nos próximos anos, dado que mesmo criança que ainda é, “ela faz uma emissão com todos os condimentos que só se podem esperar de um comunicador já temperado pelo tempo experiência de anos de labor e dedicação”.
Curiosamente, ela própria diz recorrentemente que a sua aposta é ir mais longe, e ser como certos tios e tias que ela admira bastante na sua ainda curta vida, como a tia Faidade, os tios Emílio Manhique, Coutinho Zitha e várias tias como a antiga PM Luísa Diogo, a Patrona da FDC, Graça Machel, Maria da Luz Guebuza já um pouco adentro do mundo da politica. Diz que ate aqui pensa que não sairá nunca do jornalismo, se bem que entende que poderá ser polivalente para poder se abraçar a mais que uma ocupação, porque se acha capaz disso.
Ela é uma das que diz e a bom tom e som que os que cabulam nas escolas são pessoas que não gostam de se esforçar e que querem tudo de bandeja, lamentando que esta tendência seja, na sua observação, a que é preferida pela maioria dos estudantes dos dias que correm. Digo isto porque tenho notado que entre os que são barras numa turma, é sempre uma minoria que muitas vezes se resume aos dedos de uma ou duas mãos numa turma de entre 20 a 30 alunos”, assim disse há cerca de seis anos, muito anos de ingressar na Escola Secundária Francisco Manyanga onde devera esta na 11.a este ano.