Nos últimos tempos, a cidade de Quelimane, e a província da Zambézia em geral, tem vindo a ser assolada por uma onda de criminalidade.
A população diz que não há paz, porque quando anoitece o cenário fica crítico e os amigos do alheio vem tirar aquilo que foi conseguido durante anos e anos, pior com o parco salário que se aufere.
Se, por um lado, diz-se que os magistrados têm culpa, quando não encontram provas soltam os supostos criminosos, já o Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, Lourenço Catandica, pede união no seio da corporação para a mitigação dos crimes.
Para Catandica, só com uma polícia organizada e unida os malfeitores poderão ser encontrados e responsabilizados pelos seus actos, dai que, conforme explicou o Comandante, há que unir-se cada vez mais.
A fonte falava, último domingo, a margem do lanche de confraternização alusivo aos trinta e seis anos da criação da polícia, que se assinalou a 17 de Maio último.
Estes pronunciamentos do Comandante da PRM na Zambézia, não são novas. Mesmo aquando da sua tomada de posse perante seus colegas e superiores vindo do ministério do Interior, Cantandica fez questão de frisar que a união no seio da corporação é importante para o combate ao crime.
E não só, também no dia 17 de Maio, na praça dos heróis aquando das festividades da PRM, estas palavras vieram a tona. Resta saber o porque de tanta insistência e o que Catandica notou na corporação.