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Moçambique precisa de unir-se e dialogar consigo sempre

O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, defendeu, quarta-feira, em Nhacafura, distrito de Tambara, num comício popular que marcou o fim da sua visita de quatro dias à província central de Manica, a necessidade de o país manter o diálogo, para melhor combater a pobreza absoluta no país.

No que toca à pobreza, que tem dominado o seu discurso no contacto com as populações, Guebuza sublinhou que “quando combatemos a pobreza em nós mesmos, estamos a contribuir para o fim da pobreza fora de nós”.

Na sua opinião, algumas pessoas caem na ilusão ao pensarem que já não são pobres pelo simples facto de possuírem uma casa bonita ou porque têm motorizada.

Guebuza frisou que as preocupações do povo são para melhorar cada vez mais a sua vida, acrescentando que a cultura transporta os sonhos das populações e as suas preocupações, principalmente através das canções.

O Chefe do Estado disse ainda que as preocupações que lhe são colocadas pela população mostram que o povo está preocupado em acabar com a pobreza absoluta.

Tal como em ambientes anteriores similares, o estadista repetiu que “a batalha contra a pobreza é feita com todos”. Sempre os “sete milhões” Armando Guebuza comentou que o Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD), vulgo “sete milhões”, é para os mais pobres produzirem mais e os que têm pouco darem emprego aos que precisam de trabalhar.

“Os moçambicanos precisam de dialogar entre si e construírem a unidade nacional que nos trouxe a independência nacional e a paz e que nos vai tirar da pobreza”, afirmou, destacando que estava em Nhacafura para aprender com a população.

Exemplificou que “quando passamos de classe, estamos a combater a pobreza. Quando nos tratamos no hospital, contribuímos na luta contra a pobreza. Quando compramos uma bicicleta, estamos a contruir na luta contra a pobreza”. Ele defendeu que é a junção dos esforços de todos que se pede.

“Não é possível uma só pessoa combater a pobreza numa família. Não é possível agarrar essa riqueza por muito tempo porque os que estão à sua volta estão carentes”.

Entretanto, o Presidente da República iniciou ontem, quinta-feira, uma visita à noroeste e riquíssima província de Tete, tendo sido o distrito de Angónia o local do “pontapé de saída” para esta jornada integrada na chamada “presidência aberta e inclusiva”.

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