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Empresa Dyrup admite investir em Moçambique

A empresa Dyrup está a reforçar a presença nos países africanos de língua portuguesa e admite a possibilidade de investir numa fábrica em Moçambique.

De acordo com o presidente executivo para o mercado ibérico da Dyrup, apesar de Angola ser encarada como o “mercado mais importante” dos PALOP, a firma “quer ter uma presença em todos os mercados de língua portuguesa em África”, algo que tem vindo a ser referido ao longo dos últimos meses.

Este projecto de expansão passa pela análise de “algumas oportunidades em Moçambique” para os próximos meses, sem que Eduardo Cevasco precise, neste momento, se vai ser realizado apenas através de acordos com lojas importantes ou se vai ser feito um investimento numa fábrica.

“Temos algumas operações a começar em Moçambique, onde talvez façamos um investimento mais importante nos próximos meses”, afirmou.

A esta intenção acresce a abertura nos próximos meses de uma fábrica em Angola, um investimento na ordem dos cinco milhões de euros, segundo Eduardo Cevasco, num país onde a marca é “extremamente conhecida” e beneficia da presença de vários clientes portugueses.

“Tomámos a decisão de ser fortes nestes mercados em desenvolvimento. Sabemos que os mercados ibéricos não vão crescer muito nos próximos anos e para atingir outro nível de crescimento temos que ir à procura de mercados em expansão”, considerou o presidente executivo da empresa dinamarquesa para a Península Ibérica.

O aumento de operações da Dyrup vai receber o apoio que resulta da fusão com o grupo PPG Industries e que vai permitir que os planos de investimento da empresa sejam “aumentados e acelerados”, num ritmo que “seria impensável” só enquanto Dyrup, confessou Eduardo Cevasco, ainda que ressalve que a fusão só vai ser completada no terceiro trimestre de 2011.

Os comentários do responsável da Dyrup foram feitos no dia a seguir à divulgação dos resultados da companhia para 2010 no mercado português, que mostraram um duplicar do resultado operacional líquido em 2010 com a empresa a atingir os 16,2 porcento de quota do mercado.

Com um volume de negócios superior a 33 milhões de euros em 2010 (um crescimento de seis porcento face a 2009), o objectivo da Dyrup para 2011 é crescer na ordem dos “dois dígitos”, valor que já terá sido atingido no primeiro trimestre deste ano, segundo comunicado distribuído pela firma esta quarta-feira.

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