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Moçambique não precisa de ajuda internacional para vítimas das cheias, segundo Verónica Macamo

Numa altura em que as inundações já afectaram 2.174 pessoas no Vale do Zambeze e, no Sul do país, 2910 famílias estão por reassentar em zonas seguras a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, referiu que “não há necessidade de mobilizar a comunidade internacional” para apoio às vítimas “porque o Governo ainda tem capacidade interna de prestar a necessária assistência.”

No entanto, dados do INGC, apontam que 2600 famílias perderam as suas culturas na bacia hidrográfica do Limpopo, mas a região mais afectada pela fúria das águas, no país, é Caia, no Vale do Zambeze, abrangendo Tembara (Manica), Mutarara (Tete), Morrumbala, Mopeia e Chinde (Zambézia).

Macamo, no entanto, ressalvou que, apesar de acreditar que não há necessidade de mobilizar ajuda externa, qualquer apoio é bem-vindo. “Até porque não se sabe quando as águas poderão voltar a subir.

Contrariamente ao discurso de Verónica Macamo, segundo o qual qualquer apoio externo é desnecessário neste momento, o Programa Mundial para a Alimentação (PMA) já está no terreno a providenciar ajuda aos necessitados.

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