A campanha sobre diálogo social de cultura de trabalho lançado pelo presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, cujo o objectivo principal era de consciencializar os trabalhadores e empregadores sobre a cultura de trabalho e diálogo na resolução de conflitos nas suas empresas, para a província da Zambézia, centro do pais, a mesma não chegou a quatro distritos, nomeadamente Chinde, Lugela, Namarrói e Gile.
Quem assim afirma é o próprio director provincial do Trabalho na Zambézia, Julião Sigauque, numa entrevista a Rádio Moçambique.
De acordo com Sigauque, ao nível da província, foram realizadas trinta palestras envolvendo trabalhadores, empregadores e alguns casos como por exemplo na cidade de Quelimane, os sindicatos de vários ramos tiveram um papel chave nesta campanha.
Dai que na óptica daquele responsável, pode se considerar que a campanha foi um sucesso.
Chinde não foi abrangido
“Como é do conhecimento de todos, não é fácil chegar ao distrito de Chinde, por vários factores, por isso, a campanha não chegou a aquele distrito’ – disse Julião Sigauque.
Foi assim que o DPTrabalho na Zambézia começou por explicar as razões que ditaram para que o distrito de Chinde, Lugela e Gilé, não fossem abrangidos pela campanha sobre cultura de trabalho e diálogo social.
Um outro argumento deixado pelo director nesta entrevista que concedeu a aquele órgão público é pelo de facto, nestes distritos não existirem empresas que necessitem deste tipo de dialogo, dai que na visão do director do Trabalho, estes distritos não foram prioritários.
Refira-se que na Zambézia, registam-se muitos conflitos laborais, principalmente nas empresas madeireiras e mineiras.