Alcinda Abreu, Ministra para Acção da Coordenação Ambiental, garantiu esta quarta-feira no Parlamento moçambicano que a Mozal vai operar em regime de bypass e sem filtros durante o período que durarem as obras de melhoramento e reparação dos centros de tratamento de fumos desta fundição de alumínio localizada na Matola, província de Maputo, apesar das várias manifestações de organizações de ambientalistas e da sociedade civil moçambicana.
A Ministra afirmou que o Governo autorizou esta operação, que segundo vários ambientalista pode colocar em risco a saúde humana, baseado em estudos científicos e consciente desta ser a única alternativa para que a empresa continue a operar em Moçambique.
Segundo a titular da pasta do Ambiente as outras opções poderiam originar a danificação dos equipamentos da Mozal que levaria ao encerramento da fábrica, ao desemprego cerca de um milhar de trabalhadores daquela fundição de alumínio e perdas de receitas para Moçambique, que hoje correspondem a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).