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Auditores vasculham papel por papel

Já lá vão quase três meses que os funcionários do Instituto Nacional da Acção Social (INAS), delegação de Quelimane, despoletaram um possível rombo financeiro, abuso de poder e outras arbitrariedades que na óptica destes, tudo isso é protagonizado pelo delegado Leonel Mussa e a Chefe da Repartição da Administração e Finanças, Rosana Passa.

O escândalo é visto como um dos maiores, ao avaliar pelas denúncias feitas em cartas entregues ao Gabinete Provincial de Combate a Corrupção, Diário da Zambézia e a Polícia de Investigação Criminal.

Dai, a Procuradoria tomou as suas providências e começou a ouvir os envolvidos, com a finalidade de aferir a veracidade dos factos e dai seguir com os procedimentos criminais. O tempo foi passando, a Comunicação Social foi fazendo a sua parte publicando diversos artigos sobre o caso. Só que o processo teve um entrave ao meio.

O Procurador que está com o caso e por sinal o focal point do Gabinete Anti- Corrupção na Zambézia, Amâncio Zimba, pediu a direcção provincial das Finanças na Zambézia, para efectuar uma auditoria não profunda, mas sim, um trabalho de confrontação de livros e as casas que os funcionários apontam como locais onde o dinheiro do erário público era drenado. Só que este processo arrastou-se até aos dias de hoje, dai que no entender de alguns círculos de opinião, isto só tem conivência com o sistema.

A direcção das Finanças na Zambézia, alegara que ao nível local, não haviam capacidade para efectuar o trabalho encomendado pelo Ministério Público, dai que a solução seria recorrer a auditoria regional, neste caso da cidade da Beira.

Finalmente auditoria chegou 

Passado este tempo todo e com especulações em todo canto, eis que finalmente chegou a equipa da auditoria da cidade da Beira. A equipa está já há trabalho tem sido feito em segredo dos deuses, para evitar aquilo que chamam interferência da imprensa no processo, visto que esta está atenta desde o primeiro dia.

Fontes próximas a direcção das Finanças, confidenciaram que não há mãos a medir, o trabalho tem corrido com perfeição, dai que os próximos dias poderão ser decisivos para pôr fim este processo.

Funcionários esfregam as mãos 

Os trabalhadores não cansam de esperar, porque a tendência é ver até onde valeram as suas denúncias. Só que no meio deste esfregar as mãos, há receios olhando como é que o esquema funcionava no INAS.

Alguns trabalhadores denunciantes receiam que esta demora tenha a ver com possíveis mãos externas que possam ilibar os acusados mesmo com as possíveis apresentadas. “Temos duvidas, porque este pais da maneira como funciona, as coisas podem não ir alem”-lamentam os funcionários.

Já o ministério público também esfrega das mãos, porque está interessado em ver fechado este processo que embora não sendo de monta, alimenta muita expectativa no seio da sociedade. Enfim, quase todos aguardar o desfecho deste caso, mas tudo cabe neste momento as finanças que estão a auditar o INAS

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