O Gabinete da Esposa do Presidente da República de Moçambique e a Organização Não- Governamental – PSI Moçambique assinaram, terça-feira, em Maputo, um memorando de entendimento ao abrigo do qual as duas instituições vão unir esforços no aumento do impacto das actividades de prevenção da infecção pelo HIV/SIDA, principalmente entre as raparigas.
O mesmo acordo, resguarda ainda que as duas entidades vão colaborar nas acções de encorajamento às práticas de intervalos ou espaçamento entre nascimentos, por parte das mulheres, bem como na mitigação de consequências do HIV/SIDA no seio das crianças, jovens e adolescentes.
Falando na cerimónia, a directora do Gabinete da Primeira Dama, Flávia Cuereneia, disse que a importância do acordo reside no facto do mesmo enquadrar-se nas actividades sociais do gabinete na melhoria de condições de vida dos moçambicanos, com especial enfoque nas camadas mais vulneráveis, acções também levadas a cabo pela PSI.
“As taxas de mortalidade materna e infantil e a infecção pelo HIV/SIDA continuam preocupantes no nosso país, pelo que o estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas é fundamental para se alcançar melhores resultados no seu combate”, disse Cuereneia.
Ela disse ainda que ‘apesar de o país registar progressos na saúde, ainda tem muitos desafios pela frente para poder alcançar a universalidade da saúde, pois ainda regista altas taxas de prevalência de doenças endémicas como a malária, tuberculose, doenças diarreicas, entre outros’.
Por seu turno, o representante do PSI-Moçambique, Gaspar Cuambe, vincou que com este memorial pretende-se reforçar o trabalho que cada um dos signatários já vem desenvolvendo na área do combate ao HIV/SIDA e nas áreas da saúde materno-infantil e reprodutiva.
“Nós como PSI, também trabalhamos em três áreas, HIV/SIDA e na saúde materno-infantil e reprodutiva. Temos várias actividades que acontecem em todo o país. Foi nessa perspectiva que pensámos que devíamos formalizar uma relação que já é de longa data.
Temos relações com várias outras instituições, porque acreditamos que dessa maneira, teremos capacidade de realizar as coisas num determinado nível, se associados com aquilo que é a maneira como o gabinete da primeira-dama funciona”, disse Cuambe.
O acordo tem a vigência de um ano a contar a partir de hoje, podendo ser renovado caso as partes assim o entendam. A ONG PSI-Moçambique foi estabelecida em 1994 para ajudar o Ministério moçambicano da Saúde (MISAU) na prevenção do HIV/SIDA, assistência técnica, apoio à gestão do voluntariado, aconselhamentos e testagem, entre outras áreas.
