Resultados de um estudo recentemente feito na África Austral e a ser oficialmente divulgado no próximo dia 23 de Novembro, em Maputo, recomenda a Moçambique que baixe os seus custos de produção considerados de “muito elevados”, comparativamente aos dos restantes países da região.
Os resultados da pesquisa serão divulgados durante a 12ª conferência anual do sector privado a ter lugar na capital do país, em que participarão cerca de 550 agentes económicos nacionais e estrangeiros, do Presidente da República, Armando Guebuza, e da maioria do seu elenco, num total de 100 individualidades entre ministros e seus assistentes, segundo a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). A conferência, que será co-organizada pela CTA e Ministério da Indústria e Comércio, irá basicamente debruçar-se sobre dois temas, nomeadamente “Impacto do diálogo público- privado nos últimos 10 anos”, as principais e positivas realizações e lições aprendidas, e “Como produzir com eficiência”, num contexto da conjuntura económica nacional e internacional.
Muito por fazer Convidado a comentar os resultados já alcançados nos diálogos do sector privado/Governo que duram já há 15 anos, Orlando da Conceição, director executivo da CTA, disse haver muito por fazer, “mas são visíveis os resultados das reformas que estão a ser operadas no país visando o melhoramento do ambiente de negócio”.
Conceição deu exemplo da Administração Tributária moçambicana que agora está a ser dirigida “completamente” por moçambicanos, contrariamente ao que aconteceu em tempos recentes em que o Governo teve que contratar uma empresa privada estrangeira para ajudar as Alfândegas de Moçambique a realizarem cobrança de impostos aduaneiros.
Refira-se, entretanto, que esta conferência deveria ter-se realizado no ano passado, mas foi adiada para o presente ano devido à realização das eleições presidenciais e legislativas de Outubro de 2009.
