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Começa venda da castanha em Nampula

Teve lugar, passada sexta-feira, o lançamento da campanha de comercialização da castanha de caju, na província de Nampula, cuja produção está estimada em mais de 50 mil toneladas.

Ao contrário do que acontecia anteriormente, em que o lançamento da comercialização se fazia por regiões, o Governo decidiu que este ano se fizesse por províncias, vedando, portanto, a abertura da respectiva safra noutros pontos antes da autorização oficial das autoridades competentes.

Esta medida tem em vista garantir que as exportações da castanha não processada se iniciem depois de se assegurar matéria-prima às fábricas existentes em Moçambique.

A província de Nampula é a maior produtora da castanha e é a segunda a abrir a campanha de comercialização, depois de Cabo Delgado, cujo lançamento teve lugar semana passada.

O distrito de Muecate, uma das principais áreas de produção, vai acolher a cerimónia de lançamento da comercialização da castanha em Nampula.

Para o presente ano as autoridades do sector esperam atingir uma meta de 96 mil toneladas, a mesma quantidade alcançada no ano passado.

Por seu turno, o Instituto para o Fomento do Caju (INCAJU) alerta aos intervenientes na campanha de comercialização no sentido de observarem as regras estabelecidas para não incorrerem em penalizações.

O INCAJU afirma estarem criadas as condições para o alcance das metas, referindo-se, por exemplo, ao tempo favorável nas províncias de referência em termos de produção, nomeadamente Cabo Delgado, Nampula e Zambézia.

Neste momento a grande aposta é continuar a privilegiar os trabalhos de reposição da capacidade de produção, através da distribuição de mudas e combate a doenças que afectam os cajueiros. A prioridade do Governo, a curto prazo, consiste em triplicar os actuais níveis de distribuição, que variam entre 1.3 e 1.5 milhão de plantas.

Mais importante do que propriamente colocar as mudas junto do produtor é a necessidade de garantir uma monitoria permanente para saber se as plantas estão ou não a desenvolver-se dentro dos padrões técnicos recomendáveis.

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