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Banco Único recebe licença do Banco de Moçambique para iniciar actividades em 2011

O Banco Único, que a Corticeira Amorim vai abrir em Moçambique com o Grupo Visabeira, vai iniciar actividade no próximo ano. O Banco único que será o décimo sexto banco comercial a entrar em funcionamento em Moçambique, já recebeu licença do Banco de Moçambique.

Segundo noticia o Jornal de Negócios de Portugal, o banco vai ser controlado por Américo Amorim e pela Visabeira, que irão deter 51% do capital do décimo sexto banco comercial a entrar em funcionamento no país, enquanto o capital remanescente será controlado por investidores institucionais ou particulares moçambicanos, segundo disse o João Figueiredo à Bloomberg.

“O novo banco vai abrir balcões em todo o país e vai tentar abranger todos os sectores da economia”, disse o antigo responsável do Millennium bim citado pela publicação. A companhia energética moçambicana vai ser um dos principais accionistas, Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.

A idéia do empresário português Américo Amorim, em parceria com a Visabeira e sócios locais, de lançar um novo banco comercial em Moçambique liderado pelo antigo presidente- executivo do Millennium bim, João Figueiredo, já é pratica-mente uma realidade A nova instituição financeira tem como principal promotor e accionista maioritário Américo Amorim, que tem já projectos na área financeira em Portugal e em Angola, como um dos maiores accionistas do Banco BIC, e que é também accionista de relevo do espanhol Banco Popular.

Segundo agência Lusa noticiou no segundo trimestre do último mês de Agosto, neste investimento, o empresário português tem novos parceiros, surgindo a Visabeira como segundo maior accionista. A empresa de Fernando Nunes está presente há vários anos no mercado moçambicano, com projectos nos sectores das infra-estruturas de telecomunicações e turismo.

O principal sócio moçambicano de Américo Amorim é Salimo Abdula, empresário e presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), o qual, em declarações proferidas em Maio, revelava que “nos próximos meses” haveria no país novas instituições bancárias portuguesas. Para liderar o novo banco a escolha recaiu em João Figueiredo, antigo presidente-executivo do Millennium bim, o maior banco de Moçambique, detido maioritariamente pelo Millennium bcp.

Ainda segundo a Lusa, além de João Figueiredo, que deixou o Millennium bim há já alguns meses após mais de uma década a gerir a instituição, outros altos quadros desta instituição financeira foram recrutados para o novo projecto. Desde a saída de João Figueiredo, é José João Guilherme, um dos administradores do Millennium bcp em Lisboa, que está à frente da gestão do Millennium bim.

A nova instituição financeira, que terá sede em Maputo, vai ser a terceira de capitais portugueses a desenvolver actividade em Moçambique, onde o Millennium bim é líder de mercado e o BCI, da Caixa Geral de Depósitos e do BPI, ocupa tam-bém lugar de destaque.

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