Já está ultrapassado o problema que impedia, pelo menos, o registo electrónico das presenças dos 250 deputados da Assembleia da República (AR) que perdurava desde a montagem do respectivo equipamento feita na última legislatura do Parlamento que terminou com a realização de eleições gerais e presidenciais de Outubro de 2009.
O referido equipamento custou ao erário público cerca de 78 milhões de meticais, mas ainda não está a ser utilizado na distribuição de documentos de trabalho contendo matérias agendadas para discussão e aprovação pelos deputados, segundo Baptista Malhaieie, secretário-geral da Assembleia da República.
É por isso que os documentos continuam a ser fotocopiados, “um processo que acareta muitos custos”, reconheceu Malhaieie, realçando que esta situação ainda não está ultrapassada como se pretendia com a montagem do sistema electrónico importado.
Refira-se que o registo das presenças dos deputados foi, ao longo de toda a última legislatura do Parlamento moçambicano, feito manualmente ou através do levantamento do cartão de voto.