O governo moçambicano exige um pedido oficial das autoridades malawianas, sobre a intenção deste país, de estabelecer uma ligação entre os portos de Nsange (Malawi) e da Beira, através de um oleoduto considerado vital para o abastecimento regular de derivados de petróleo, naquele país.
A reacção moçambicana foi apresentada no decurso da 11ª sessão da comissão conjunta da Comissão Mista Permanente de Cooperação entre os dois países e surge como resultado da “falta de progressos feitos em fazer avançar a implementação do Projecto Energético de Interligação Moçambique – Malawi” cujo Memorando de Entendimento foi assinado há 12 anos.
As autoridades moçambicanas exigiram que Lilónguê deve “enviar o pedido ou nota conceptual através de canais apropriados em Janeiro de 2011”. Este é mais um assunto que, em termos de “timing” revela a tensão latente entre as autoridades moçambicanas e malawianas.
Um dos assuntos mais badalados é o projecto Shire/Zambeze que, apesar das autoridades de nacionais terem permitido a navegação, em período experimental, continuam a exigir a necessidade de estudos de viabilidade e ambiental para orientar acções.