As ações norte-americanas fecharam na máxima em cinco meses esta quarta-feira, depois que balanços mais fortes que o esperado e a contínua fraqueza do dólar aumentaram a demanda por papéis do mercado acionário. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,69 por cento, para 11.096 pontos.
O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,96 por cento, para 2.441 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 ganhou 0,71 por cento, para 1.178 pontos.
As ações ligadas aos setores industrial e de matérias-primas ficaram na dianteira da alta, na cola do avanço dos preços das commodities, depois que as importações chinesas mensais bateram recorde. Completando o tom positivo, o S&P 500 quebrou uma barreira técnica e estimou mais compras de ações, diante da busca de gestores de recursos por boa performance.
O índice acumula alta de 12,3 por cento desde 1o de setembro. “Só restam três meses no ano e muitos gestores de fundos estão olhando para o relógio”, disse Richard Ross, estrategista técnico global da Auerbach Grayson, em Nova York. Apesar de reportarem fortes resultados, as componentes do Dow Jones JPMorgan e Intel viram seus papéis recuarem.
JPMorgan cedeu 1,4 por cento, após sua fraca receita ressaltar a morosa demanda por empréstimos e a queda nos volumes transacionados no setor bancário. Intel caiu 2,7 por cento, depois de suas ações subirem nas últimas seis sessões.
Detalhes sobre a última reunião de política monetária do Federal Reserve também alimentaram o apetite por risco, bem como a consequente queda do dólar. Na ata do encontro, divulgada na véspera, o BC norte-americano indicou que pode novamente irrigar os mercados com dinheiro barato “em breve”.