Empresas privadas de abastecimento de água potável nas pequenas cidades e vilas moçambicanas reclamam falta de “retorno financeiro”dos seus investimentos “avultados” aplicados naquela área, segundo Luís Macário, coordenador de programas da WSP-Mozambique, instituição internacional subordinada ao Banco Mundial (BIRD) especializada em programas de água e saneamento.
Macário indicou que o grande constrangimento do sector privado moçambicano no abastecimento daquele líquido nas pequenas cidades e vilas relaciona-se com o facto de o “dinheiro aplicado para aquela actividade ser elevado, enquanto que os beneficiários são poucos”, sublinhando que o Governo deve tornar os centros urbanos e rurais mais atractivos ao investimento estrangeiro, criando vias de acesso e infra-estruturas adequadas.
A fonte falava, esta sexta-feira, ao Correio da manhã, após o encerramento de um seminário nacional sobre a gestão sustentável de pequenos sistemas de abastecimento de água em África.
O encontro contou com a participação de 13 países oriundos da África, América Latina e Ásia, o mesmo visando a troca de experiência entre ambos e encontrar formas de financiamento aos novos programas de abastecimento de água em Moçambique.