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Governador apela preservação da paz

O governador de Nampula, Felismino Tocoli, disse, terça-feira, que todas as forças que se empenharam no amadurecimemnto do Acordo Geral de Paz em Roma, a 4 de Outubro de 1992, contribuíram positivamente na manutenção da Paz e reconciliação entre os moçambicanos.

Tocoli, que falava momentos depois da deposição de Coroa de Flores na Praça dos Heróis, sublinhou que os acordos rubricados em Roma, entre o governo e a RENAMO, reflectem os anseios do povo moçambicano viver em harmonia e fraternidade.

Segundo o governador, volvidos 18 anos, a província tem vindo notabilizar-se mercê de um incremento do desenvolvimento sócioeconómico alcançado com o envolvimento de todas as camadas da sociedade civil e do sector privado.

Por seu turno, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na voz do respectivo delegado provincial, Mário Albino, considera que o 4 de Outubro deve continuar a ser uma data incontornável, recordando que foi um dia que reuniu os moçambicanos para esquecerem as suas diferenças ideológicas e lutarem por uma única causa, a democracia.

Aquele representante político sublinhou que a paz não se deve circunscrever ao calar das armas pois que compete, também, ao governo a tarefa de criar oportunidades urgentes aos jovens que continuam sem acesso ao emprego e habitação.

Para Isidro Ali Assane, presidente do Partido para a Democracia e Desenvolvimento (PDD), o 4 de Outubro significa continuar a trabalhar no sentido de alcançar os resultados desejados.

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