A indústria moçambicana tem vindo a beneficiar de uma ínfima porção do financiamento bancário devido à existência de uma estrutura bancária “oligopolista”, segundo a Associação Industrial de Moçambique (AIMO).
A situação, aliada ao baixo nível de poupança financeira, concentração bancária e ausência de linhas de crédito orientadas para financiamento de longo prazo, relega Moçambique para a posição 127 de um total de 183 países referenciados no Índice de Ambiente de Negócios do Banco Mundial (BIRD), segundo igualmente a AIMO.
A baixa operacionalidade das instituições de apoio à gestão de risco de crédito do sistema financeiro constitui outro constrangimento apontado pela Associação Industrial de Moçambique como concorrendo para pouco acesso ao financiamento bancário por parte dos seus membros.
Como recomendações, a AIMO propõe a introdução de mecanismos que desencorajem o uso do poder de monopólio e acções de encorajamento de instituições e linhas de crédito para providenciarem recursos financeiros para a indústria, a longo prazo.