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A caminho dos Jogos Africanos: Natação

A caminho dos Jogos Africanos: Natação

Esperamos surpresas mas não milagres

Raimundo Franisse, Carolina Araújo, Sérgio Fattine e José Mossiane já estão no álbum de recordações da natação. Leonel Matonse e Ximene Gomes, mais recentes, também já não fazem parte da elite actual, apesar de terem estado tempo q. b. num centro de alto rendimento na África do Sul. Seria esta a oportunidade para eles “explodirem”, em casa, e explanarem todo o seu potencial, que foi devidamente trabalhado e em local próprio.

O testemunho foi agora passado a Chakil Camal (100 e 50 livres), que treina na Austrália, a Valdo João (100 e 50 livres) e a Elton Naene (100 e 50 bruços), os maiores especialistas da actualidade.

Nos femininos, as esperanças estão depositadas em Mónica Bernardo, a treinar em Pretória, que possui bons tempos em várias especialidades sendo prioritário direccioná-la para aquelas em que se sente mais confortável e em que as adversárias lhe deixem espaço para ir longe. No degrau abaixo, situam-se Géssica Stagno e Faina Salate, que também nadam em vários estilos, necessitando de imediato a clarificação nas apostas.

A cerca de 9/10 meses dos Jogos Africanos, mesmo tendo em conta uma eventual intensificação do trabalho, dificilmente qualquer destes atletas poderá sonhar com o pódio.

Por se tratar de uma forma geral de jovens, o contacto com a elite continental vai ser, seguramente, importante. Deve-se aproveitar a oportunidade para que mais jovens se sintam motivados a aderirem a esta salutar modalidade.

Papões vizinhos pouco espaço deixam

A África do Sul e o Zimbabwe, com nadadores de nível mundial, vão ser os “papões”. Eles dominam a Zona, o Continente e ganham medalhas olímpicas e campeonatos mundiais. Poderão encontrar alguma oposição vinda de nadadores dos países do Norte de África, mas é de esperar que dominem o pódio.

Moçambique, “sem uma Lurdes Mutola da natação”, pode esperar surpresas, mas não milagres. Os sonhos deverão terminar na possibilidade de passar as fases eliminatórias, derrubar recordes nacionais, auto-superarem-se face à piscina olímpica e alargarem sonhos de um dia virem a pertencer à elite africana.

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