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Até 2011, governo aliviará a falta de transporte urbano

O Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) tem em vista a aquisição de um lote de 150 autocarros movidos a gás, destinado a aliviar, até finais de 2011, a nível nacional, a actual falta de transporte na maioria dos grandes centros urbanos moçambicanos.

Para o efeito, decorrem negociações com a Índia e a Coreia do Sul para o fornecimento destas unidades cuja maioria ficará, em princípio, nas cidades de Maputo e Matola por possuírem os postos de abastecimento a gás, quase inexistentes nas outras províncias do país.

Porém, existe um plano de expansão dos postos de abastecimento para as outras capitais do país, estando em curso uma negociação com a Petromoc/Sasol que têm capacidade, e as perspectivas indicam, para breve trecho, a cidade de Xai-Xai, província meridional de Gaza.

Pedro Moreriua, director nacional dos Transportes de Superfície, disse que a compra deste lote ajudará a aliviar e resolver gradualmente a crise de transporte.

Porém, o problema que se coloca tem a ver com o facto de o Estado estar a apostar em novas marcas de autocarros cuja disponibilidade de acessórios no mercado moçambicano é quase inexistente, situação que contribui apenas para o aumento da diversidade da sucata da empresa Transportes Públicos de Maputo (TPM), recipiente desta aquisição.

Os autocarros que deviam, em princípio, circular durante cinco anos acabam recolhendo precocemente para a sucata, dadas as condições em que são usados e a transitabilidade, não obstante o esforço feito nos últimos anos no sentido de garantir a sua melhoria.

Moreriua disse que no processo de aquisição está igualmente contemplada uma cláusula que preconiza a formação de mão-de-obra moçambicana e o fornecimento de acessórios para efeitos de assistência técnica e, por conseguinte, garantir mais tempo de vida às novas unidades circulantes.

A fonte disse, por outro lado, que além dos últimos 50 autocarros adquiridos via ‘leasing’ está também em curso uma negociação com vista a uma nova compra de pouco mais de igual número de carros, para dinamizar o sistema integrado de transporte.

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