A Cadeia Feminina de Ndlavela, nos arredores da cidade de Maputo, vai iniciar, brevemente, a produzução industrial de frangos, ao abrigo de um projecto apoiado pela empresa moçambicana, Projecto Mbio e da embaixada da Dinamarca em Moçambique, segundo noticiou, terça-feira, a macauhub, citando fonte do Serviço Nacional das Prisões (SNAPRI).
De acordo com a fonte do Snapri, o projecto de Ndlavela iniciou em Março passado a construção de quatro pavilhões onde irá ser desenvolvida a produção de frangos, cujo destino final será a venda.
Os quatro pavilhões têm uma capacidade de 34 mil frangos, sendo que neste projecto, que conta com um financiamento de 380 mil dólares, trabalharão meia centena de reclusas.
O Snapri está a levar a cabo, em quase todo o país, acções visando produzir não só alimentos para o consumo da população prisional, estimada em cerca de 14 mil pessoas, mas também para comercialização no mercado, disse ainda a fonte contactada pela macauhub.
O Centro Prisional de Muchunguè, na província de Sofala, zona centro de Moçambique, plantou 50 mil pés de abacaxi, sendo que a primeira colheita terá lugar em Novembro, e na Penitenciária Industrial de Nampula são desenvolvidas actividades de corte de madeira numa área de 15 mil hectares.
De acordo com a fonte, a madeira destina-se à produção de mobiliário escolar e doméstico e para a construção civil.
A direcção do Snapri está ainda envolvida em diversos outros projectos visando produzir alimentos não só para consumo dos reclusos mas também para comercialização, indo até Dezembro próximo ser recuperados 10 tanques para piscicultura, 5 na província de Inhambane, dois em Manica e 3 na província do Niassa.