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Parceiros reiteram apoio ao MINED na busca da equidade

Os parceiros de cooperação do Ministério da Educação (MINED) reiteram a sua determinação em continuar e trabalhar com o pelouro na implementação de acções e iniciativas que visam tornar o sector mais acolhedor e equitativo.

Esta vontade foi expressa na cerimónia de distinção dos principais parceiros de cooperação, havida segunda-feira, em Maputo, dirigida pelo Ministro da Educação, Zeferino Martins, e que contou com a presença dos membros do Conselho Consultivo do pelouro.

Trata-se essencialmente da Congregação Salesiana, a “Actionaid” e “Um Olhar de Esperança”, que nos últimos tempos  se destacaram no apoio e complementaridade às actividades que o sector realiza nas escolas de vários níveis de ensino e aprendizagem, para materializar o objectivo fundamental de acesso a educação.

A distinção, que consistiu na atribuição de um diploma de honra, se insere no conjunto de medidas que o MINED introduziu no ano em curso, visando incentivar não só os parceiros que mais se destacam nas suas realizações, mas também aos alunos, professores e funcionários das mais de 13 mil escolas existentes no país, para melhorarem cada vez mais a qualidade do ensino e conservarem as infra-estruturas.

O segundo Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) preconiza a universalização do ensino básico, tendo como meta garantir que, até 2015, todas as crianças terminem este nível.

Zeferino Martins disse que o MINED continuará a contar com o apoio dos parceiros não só na marcha rumo aos ODMs, mas também para tornar o acesso a educação universal uma realidade no país.

O director da Actionaid, Amade Sucá, disse, por seu turno, estar encorajado com a menção honrosa, porquanto constitui um verdadeiro incentivo às várias iniciativas que a sua Organização Não Governamental (ONG) está a desenvolver para garantir o acesso e a retenção da rapariga no ensino.

Além de garantir o acesso e a retenção da rapariga no ensino, a Actionaid disse estar a trabalhar com os governos central, provincial e distrital na divulgação e implementação das leis aprovadas, contra a violência e a importância da presença da rapariga nas escolas.

“Nós continuaremos a exercer pressão junto dos governos central, provincial e distrital no sentido de implementarem as leis que criminalizam todas as formas de violência contra a rapariga, bem como as mais várias formas de discriminação”, ressaltou a fonte.

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