Eram precisamente 2horas e alguns minutos, quando recebemos a triste notícia da morte de Alexandre Meque Vicente, deputado da Frelimo pelo círculo eleitoral da Zambézia, já na sua segunda legislatura.
A causa da morte do Meque, até agora indica que terá sido a maldita malária, que o apoquentava. Ao que se sabe, o malogrado esteve a fazer um trabalho de campo no distrito de Inhassunge, no âmbito do trabalho parlamentar, daí sentiu-se mal e foi directo ao Hospital Provincial de Quelimane (HPQ), onde ficou internado durante uma semana. Teve alta, e mesmo assim, a saúde nunca veio como aquela que teve anteriormente. Na madrugada de sábado para domingo, Meque disse adeus, até a vista.
CV do Meque
Alexandre Meque Vicente foi professor de Matemática e assumiu o cargo de director da escola Secundária e Pré-Universitária 25 de Setembro em Quelimane.
Como político, no período compreendido entre os anos 2002 a 2005, Meque exerceu o cargo de Primeiro Secretário do Comité Provincial do partido Frelimo, nesta parcela do país e dai entrou na Assembleia da República, onde até a data da sua morte, estava na Comissão da Administração e Finanças, onde era vice-presidente. Na legislatura passada, Alexandre Meque foi chefe da Comissão para os Assuntos Sociais da AR.
Baixa na Frelimo
Este domingo, contactamos telefonicamente o Primeiro- Secretário Interino do partido Frelimo, Rodolfo Uarela, a quem endereçamos, logo a primeira, os nossos sentidos pêsames pela morte do deputado Meque. Mas depois questionamos a Uarela sobre as causas que levaram a morte do deputado e membro da Frelimo. A fonte disse que até aquele momento aguardava-se pelo relatório médico, e o partido Frelimo estava ao de cima dos acontecimentos.
De acordo ainda com Uarela, o malogrado deixa um vazio muito grande, olhando pelas capacidades de liderança e chefia que Meque possuía, daí que, conforme explicou, a Frelimo não consegue conter as lágrimas.
Num outro passo, aquele membro da Frelimo explicou ao nosso jornal que de princípio o funeral está marcado para 4feira, caso não hajam impedimentos, visto que aguarda-se pela chegada da mãe do malogrado e outros membros do partido Frelimo e da Assembleia da República.
O malogrado deixa viúva e três filhos.