O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, anunciou esta quarta-feira, um plano de 40 bilhões de dólares para salvar a vida de 16 milhões de mães e crianças nos próximos cinco anos. A iniciativa tem como objectivo fazer avançar os sectores mais lentos das Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDMs) estabelecidos pela organização mundial há 10 anos: saúde materna e infantil, ajudando cerca de 1 bilhão de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia.
“Estas realidades são simplesmente inaceitáveis. O século 21 deve ser e será diferente”, disse Ban.
O plano foi anunciado no último dia da cúpula da ONU criada para acelerar o progresso de todos os oito objetivos, que também incluem reduzir a pobreza e combater doenças. “É a primeira vez que tivemos o acordo de todos os membros sobre como abordar a saúde de mulheres e crianças”, disse à Reuters o assistente sênior de Ban, Robert Orr.
Um comunicado da ONU revelou que mais de 40 bilhões de dólares foram prometidos por governos, fundações, empresas e organizações não governamentais. A ONU argumenta que o investimento em saúde para mulheres e crianças reduz a pobreza e estimula o crescimento económico.
O comunicado listou 40 países que estavam implementando novas políticas e o aumento de fundos. Além de salvar vidas, a estratégia global buscaria evitar cerca de 33 milhões de casos de gravidez indesejada até 2015, disse o comunicado.
