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Moçambique com maior centro de investigação climática da África Austral

Com vista a monitorar e mitigar os efeitos negativos das mudanças climáticas, um centro de investigação climática deverá entrar em funcionamento, a partir de 2011, em Moçambique e com a capacidade de servir toda a região da África Austral, segundo fonte competente do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique (INAM).

O empreendimento irá consumir, numa primeira fase, cerca de um milhão de dólares norte-americanos e a sua entrada em funcionamento vai contribuir para o melhoramento dos níveis de investigação do clima de modo “a acompanharmos melhor as alterações das estações do ano e das épocas agrícolas como resultado do impacto negativo das mudanças climáticas na região”, referiu Atanásio Manhique, director nacional adjunto do INAM.

A crescente infertilidade e degradação dos solos, destruição da biodiversidade, erosão, salinização, cheias e seca são parte dos campos de pesquisa a serem abrangidos pelo centro, segundo ainda Manhique, realçando que as mudanças climáticas estão a contribuir para se acentuar a insegurança alimentar que afecta cerca de 456 mil moçambicanos, de acordo com dados oficiais.

Refira-se que a África Austral consta da lista de zonas mais vulneráveis às mudanças climáticas, “sendo notável que o actual ciclo de cheias e ciclones reflecte as tão temidas mudanças climáticas”, realça, por seu turno, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), ajuntando que “caso a actual tendência de elevação do nível do mar continue, no período 2030 e 2060, poderão registar-se no país situações de forte erosão, com um recuo da costa a ser estimado em cerca de 500 metros”.

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