A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) celebrou no último sábado, em Maputo, o Dia Mundial dos Primeiros Socorros, tendo usado a efeméride para sensibilizar as comunidades sobre a importância dos primeiros socorros para prevenir mortes evitáveis. Falando à imprensa, o presidente da CVM, Marcelino Alexandre, disse que todos os feridos têm direito de serem tratados o mais rápido possível e no local do sinistro.
Como parte das celebrações desta data, que decorreram sob o lema “Primeiros Socorros Para um Futuro Seguro”, a CVM distinguiu 60 activistas que estiveram envolvidos na prestação de primeiros socorros durante as manifestações populares da semana passada nas cidades de Maputo e Matola que resultaram na morte de pelo menos13 pessoas e mais de 150 feridos.
“Atribuímos certificados de reconhecimento aos nossos activistas que trabalharam nesses dias em reconhecimento da sua dedicação no trabalho prestado nos dias 1 e 2 de Setembro”, disse Alexandre.
Para a CVM, estes activistas simbolizam todas as pessoas, incluindo a comunidade, as autoridades policiais e militares, entre outros cidadãos que trabalharam para socorrer os feridos em resultado das manifestações.
“Todos os feridos têm o direito de serem tratados o mais rápido possível”, disse Alexandre, acrescentando que “o atraso na provisão dos serviços dos primeiros socorros pode ser fatal. Assim, a redução de muitos casos que poderiam ter sido fatais também se deveu a pronta intervenção da CVM”.
Ainda no âmbito das celebrações do Dia Mundial dos Primeiros Socorros, os activistas da CVM fizeram demonstrações das técnicas usadas em situações de primeiros socorros, testaram habilidades e flexibilidades dos socorristas, bem como divulgaram as práticas dos primeiros socorros aos transeuntes na via pública.
A CVM conta com cerca de seis mil activistas operando em todo o país.
