Quando Jossias Simango, melhor marcador do Soproteção com 32 pontos neste jogo, marcou os dois primeiros pontos para a equipa do Soproteção ninguém no pavilhão do Maxaquene terá pensado que os jovens quelimanses iriam surpreender o líder invicto da Liga de Basquetebol, esta vantagem inicial serviu apenas para espevitar os alvi negros de Maputo que em pouco tempo assumiram o controlo da partida, passaram para a frente do marcador e tranquilamente atingiram e ultrapassaram a marca dos cem pontos vencendo no final por 120 a 84.
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A equipa de Horário Martins tem mostrado nestas primeiras seis jornadas da Liga de Basquetebol muito treino colectivo, tacticamente a equipa está muito melhor que os seus adversários e o conjundo tem cada vez mais entrosamento sendo forte a defender e quase perfeito a atacar, sem margens de dúvidas a melhor equipa até ao momento.
Os alvi negros chegaram ao intervalo com uma vantagem de 26 pontos, numa grande primeira parte de Pio Matos forte na defesa, muito seguro a armar o jogo e ainda acertando no cesto adversário.
O Desportivo aproveitou os dois periodos seguintes para treinar, Horácio Martins rodou os jogadores, apenas João Gundedre não esteve na quadra, testando várias jogadas ensaiadas e os jogadores a aproveitarem para dar mostra da sua técnica e tentarem alguns lances mais espectaculares, o terceiro periodo terminou com resultado de 90 a 64.
Augusto Matos e Siade Cossa destacaram-se na segunda metade do jogo, os dois fizeram juntos 44 pontos para o Desportivo de Maputo, e com naturalidade a equipa chegou aos 120 pontos e segue sem perder na liderança da prova com 12 pontos.
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O nível competitivo desta Liga está a aumentar de jornada a jornada, este sábado o Ferroviário de Maputo teve que suar um bocado para vencer a equipa amadora do Matolinhas, embora a equipa de Carlos Ferro tenha começado na frente do marcador vencendo o primeiro periodo, 23 a 21.
O cinco base da Matola, com destaque para Thanbangue Kowdi, Leonel Manhique e Benito Mulhui deu luta e venceu o segundo periodo chegando ao intervalo a vencer, 34 – 39.
Sem grandes opções no banco de suplentes a equipa de Anselmo Muhate ainda aguentou-se até o final do terceiro periodo, que terminou com uma igualdade, 59 a 59, porém a experiência dos jogadores locomotivas foi determinante nos derradeiros 12 minutos para garantir a vitória final, 83 a 76, e a manutenção da segunda posição da classificação da Liga.
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No pavilhão dos desportos da Beira o Costa do Sol vingou-se da derrota da quinta jornada e atropelou o Desportivo local por 46 a 106.
No jogo grande da jornada, uma reedição da final da Liga do ano passado, o Maxaquene derrotou o Ferroviário da Beira por 65 a 81. A equipa de Inaque Garcia, que parece melhorar a cada partida, não deu a mínima hipotese aos locomotiva do Chiveve e nem se deixou amendrontar pelos fervorosos adeptos hostis nas bancadas, chegando ao intervalo a vencer por 24 a 39.
Daí para frente só deu Maxaquene, que com a pontaria afinada, foi alargando a vantagem que chegou a ser de 22 pontos no final do terceiro periodo. A equipa de José Delfino parece ressentir-se da falta de competitividade, os jogadores aparentam estar sem ritmo e a nível físico denotam algumas limitações, Eduardo Lone jogou apenas cinco minutos e saiu lesionado, o que tem contribuído para as fracas exibições, mas isso não minimiza o bom desempenho dos jogadores tricolores que depois de serem surpreendidos em Quelimane parecem ter encontrado o caminho para lutarem pela manutenção do título de campeões.