O governador de Nampula, Felismino Ernesto Tocoli, reconheceu, na sexta-feira, a existência de intrigas e perseguições entre funcionários e agentes do Estado, actos que, segundo suas afirmações, resultam num mau ambiente de trabalho nas instituições públicas.
Em encontro que manteve com os funcionários da Direcção Provincial de Saúde, Hospital Central de Nampula e do Instituto de Ciências de Saúde, Felismino Tocoli criticou a questão do boato e do ódio no sector de trabalho.
Temos que penalizar os intriguitas sem quaisquer contemplações. Frisou o governador, observando que o boato constitui uma afronta às regras éticas que devem reger o comportamento dos funcionários e agentes do Estado.
Durante cerca de 80 minutos de diálogo com os funcionários, o mais alto dirigente da província instou aos responsáveis a serem mais transparentes, procurando, sempre que possível, inteirar-se com a necessária prudência sobre qualquer situação que, eventualmente, seja reportada num determinado sector.
O governador apelou para uma melhor planificação e gestão dos escassos recursos de que os funcionários dispõem, sustentando que a questão de poupança é fundamental.
Face às inquitações levantadas pela maioria dos funcionários relativas, sobretudo, à falta de acesso ao ensino superior, Tocoli apelou para que se criem planos institucionais de formação que respondam às necessidades locais e o cabimento orçamental.
