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A Caminhos do Jogos Africanos: SEM LURDES… O QUE ESPERAR?

Os Jogos Africanos, tal como a Olimpíada, têm como ponto forte, o atletismo. É dele que iremos falar. Começamos por referir um dado relevante: as especialistas africanas dos 800 metros femininos, prova onde poderão residir algumas das nossas esperanças, são as mais fortes do Mundo: Pamela Jelimo, Janeth Jekosgei, ambas do Quénia, “valem” 1.54.87, 1.56,07 e a sul-africana Semanya, já fez 1.55,45, marcas ao melhor nível de Lurdes Mutola.

Neste momento, a nossa melhor corredora, Leonor Piúza anda pelos 2.08, tempo que não lhe permite ambicionar pódio. No período de um ano que nos separa da competição, ela terá que correr abaixo dos 2 minutos.

Porém, mesmo assim, as suas possibilidades (caso chegue à final) só lhe darão hipóteses se a prova for muito táctica e pouco rápida. Por seu lado Kurt Couto, que tem como melhor tempo 49.12 nos 400 barreiras e que neste momento ronda os 51 segundos, está longe dos 48 segundos que em regra dão acesso ao pódio.

Joga a seu favor o facto de esta não ser uma das especialidades de grande apetência no Continente, havendo apenas o registo, há um bom par de anos, de Samuel Matete, um zambiano que dominou a prova durante algum tempo e que é o 7.º melhor do Mundo de todos os tempos, com 47.10.

Elisa Cossa, vice-campeã africana do salto em comprimento, depois de ter corrido os 400 metros, tem apostado agora nos 200, mas o gráfico das suas marcas apresenta um declínio. Há ainda os nomes de Anatércia Quive, 100 metros e Telma Cossa, 100 barreiras, que apesar de enquadradas em corridas em que o nosso Continente não possui os maiores do Mundo, mesmo assim têm possibilidades muito limitadas.

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