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EPC-Sede às escuras há uma semana

Já lá vão duas semanas que a Escola Primária e Completa da Sede distrital da Maganja da Costa, província da Zambézia, está as escuras. Tudo porque a empresa fornecedora de energia, Electricidade de Moçambique, cortou a luz por falta de pagamento. Em causa estão cerca de 12 mil meticais em dívida que a escola tem com a EDM.

Os mais prejudicados neste processo, são os alunos que frequentam as aulas do curso nocturno, que não recebem aulas. Segundo o director adjunto daquela escola, a divida não é nova e a direcção da escola não tem tido dinheiro para amortizar, dai que de acordo com Ângelo João, nada se podia fazer.

Num outro passo, João disse que há esforços no seio da direcção daquela escola no sentido de regularizar o problema que põe em causa as aulas da 5ª e 7ª classe respectivamente.

Quando abordado pelo nosso jornal, a fonte havia garantido que até a última segunda-feira, o problema haveria de ser resolvido, isto porque havia verba para liquidar a dívida. 

Promessas falsas 

Mesmo depois das promessas do director adjunto, Ângelo João, a realidade no terreno, mostra contrário. Depois de uma ronda efectuada pelo nosso jornal a aquele estabelecimento de ensino, constatamos que não havia luz artificial nenhuma. Quer dizer, as promessas do director adjunto daquela escola visavam minimizar o problema, mas que na verdade, a escola estava as escuras e os alunos nem sequer recebiam aulas. 

Prejuízo aos alunos 

Sabido que os alunos das 5ª e 7ª classe tem exames, espera-se resultados não muito bons, visto que há duas semanas que não recebem aulas. O problema avoluma-se porque faltam poucos meses para o fim do ano e os professores nem sequer estão preocupados e fazer algo para os alunos, alegam eles que o problema é da direcção da escola que não pagou energia.

Até agora não se sabe o que estará a passar, visto que na voz do responsável adjunto daquela escola, havia garantido que dinheiro existia e logo de seguida a divida seria paga, mas até agora nada.

Refira-se que este não é um caso isolado nesta província. Mesmo na cidade de Quelimane, há escolas que ficam as escuras durante dias, alegando falta de energia, pior ainda que em Quelimane e Mocuba usa-se o sistema pré-pago, vulgo Credelec, ai sim, tudo piora.

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