Quatro soldados da paz da União Africana foram mortos, quando um morteiro atingiu o palácio presidencial na Somália, afirmam fontes oficiais. Não está claro se algum Somali foi atingido pelas munições, lançadas pelos militantes islamitas radicais que continuam a combater contra as forças governamentais.
As vítimas mortais são do Uganda, um dos únicos dois países que enviaram soldados para apoiar o governo da Somália. No mês passado, pelo menos 76 pessoas foram mortas durante bombardeamento no Uganda, que o grupo radical Al-shabaab reivindicou a autoria. A batalha pelo controlo de Mogadishu intensificou-se na semana passada.
Na segunda-feira passada, um ataque suicida atingiu um hotel, matando pelo menos 32 pessoas, incluindo deputados. O grupo islamita al-Shabab reivindicou esse ataque.
No mês passado, o al-Shabab afirmou que esteve por detrás dos dois bombardeamentos à capital do Uganda, Kampala, onde morreram mais de 70 pessoas. O Al-Shabab, que tem ligações com o al-Qaeda, controla a maior parte do sul e centro da Somália.
A Somália tem vivido vários conflitos desde o colapso do governo central, em 1991