O FC Internazionale Milano ganhou a totalidade dos Prémios do Futebol Europeu da UEFA de 2010, cuja cerimónia decorreu no Fórum Grimaldi, no Mónaco, sendo que esta é a primeira vez que tal feito foi atingido desde a edição inaugural, em 1998. Diego Milito, que marcou os dois golos no triunfo (2-0) do Inter na final de Maio da UEFA Champions League, frente ao FC Bayern München, em Madrid, foi eleito Futebolista do Ano da UEFA.
A votação, à semelhança dos restantes prémios, foi levada a cabo entre os treinadores das equipas que atingiram os oitavos-de-final na temporada 2009/10. Os 12 nomeados para as quatro posições de campo podiam ser todos escolhidos para o principal prémio. Milito também foi eleito Avançado do Ano da UEFA – repetindo a dupla vitória conseguida por Ronaldo no Inter em 1998 –, tendo batido a concorrência de Lionel Messi (que venceu os dois prémios em 2009) e Wayne Rooney.
Ambos os galardões foram amplamente merecidos, de acordo com outro herói de uma final da UEFA Champions League, Ole Gunnar Solskjær, autor do golo da vitória do Manchester United FC frente ao Bayern, em 1999. “Claro que é preciso ter talento e todos os jogadores têm, mas o que distingue os melhores dos outros é a atitude, a determinação e a capacidade de trabalho, e foi isso que me impressionou na época passada do Inter e não apenas no Milito”, disse.
“Teve o bónus de marcar dois golos na final mas penso que o seu trabalho fê-lo também merecer.” “Foram golos de classe mundial. Numa final, qualquer tento que se marque é fantástico, no entanto ele levou isso à letra, o que demonstra não somente determinação, mas também que possui solidez mental e firmeza a jogar nos grandes desafios. Uma coisa é ser talentoso e jogar bem nos encontros mais fáceis, mas quando se tem pela frente os jogos grandes e se faz isso é sinónimo de força de carácter.”
Wesley Sneijder arrecadou o prémio de Médio do Ano da UEFA, para o qual estavam igualmente nomeados Arjen Robben e Xavi Hernández.
Maicon venceu o galardão relativo ao Defesa do Ano da UEFA, categoria onde o seu colega de equipa no Inter, Lúcio, também estava nomeado, o mesmo acontecendo com Gerard Piqué.
Júlio César assegurou o pleno do Inter ao ser considerado Guarda-redes do Ano da UEFA, à frente de Hugo Lloris e Víctor Valdés.
