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Polícia sul-africana proíbida de se juntar à greve

Um tribunal na África do Sul proibiu as autoridades policiais de se juntarem à greve nacional da função pública, que já vai no nono dia. Uma porta-voz da polícia informou que se algum membro da segurança policial decidisse fazer greve poderia ser despedido.

 

Mais de um milhão de professores, médicos, enfermeiros e outros funcionários públicos estão em greve desde quarta-feira, exigindo aumentos salariais na ordem dos 8,6 por cento. O governo mantém a oferta de aumento de 7 por cento.

Manifestações

A maior federação sindical do país, a Cosatu, está a organizar manifestações por todo o país esta quinta-feira.

Um dos maiores protestos está previsto acontecer junto do parlamento na Cidade do Cabo.

A polícia solicitou uma ordem formal do tribunal depois do principal sindicato policial ter anunciado a intenção de se juntar à greve.

Previamente, a polícia envolveu-se em confrontos com alguns grevistas, tendo chegado a usar balas de borracha, canhões de água e gás lacrimogéneo para os dispersar.

Hospitais

No último fim-de-semana, outro tribunal ordenou que os serviços de urgência não fossem interrompidos.

Médicos militares têm estado a substituir os seus colegas, que se encontram em greve, pelos hospitais de todo o país.

O ministro da Saúde apelou a voluntários para ajudarem a limpar os hospitais e cozinhar refeições para os pacientes.

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