Antigos soldados e combatentes anti-apartheid na África do Sul estão a receber pedidos para que ajudem os hospitais estatais a mitigar os efeitos de uma greve da função pública iniciada há seis dias. Com muitos hospitais a operar com menos de metade do pessoal, a Associação Nacional dos Veteranos Militares pediu a membros com formação médica que oferecessem os seus serviços como voluntários.
A principal central sindical do país, a COSATU, ameaçou convocar todos os seus membros para se juntarem na próxima semana à greve da função pública.
O secretário-geral da COSATU, Zwelinzima Vavi, disse numa conferência de imprensa que uma adesão mais numerosa à greve iria encerrar todos os serviços públicos do país. E deu nove dias ao Governo para que correspondesse às exigências de aumentos salarias dos grevistas.