A população do município de Nacala-Porto, na província nortenha de Nampula, tem vindo, há mais de um ano, a vandalizar o gasoduto que vai desde o cais do porto daquela região até aos depósitos da empresa publica Petróleos de Moçambique (PETROMOC). O problema ocorre numa extensão de cerca de quatro quilómetros, ao longo dos quais elementos da população extraem combustível para posterior comercialização, já na região Norte do país.
O alerta sobre estas acções, que se verificam com maior incidência nos últimos meses, foi feito pelo Ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, que semana passada visitou aquele município para, de perto, se inteirar sobre a gravidade da situação.
Citado na segunda-feira pelo “O Pais”, jornal editado em Maputo, Namburete disse que o governo tem de encontrar medidas urgentes para travar estas operações clandestinas, tendo prometido prosseguir com a busca de soluções conjuntas ao nível do governo central.
O Ministro acrescentou ainda que transmitiu esta preocupação ao Governador da província de Nampula, e ao edil de Nacala e a outros dirigentes daquela província, para tratarem do assunto com seriedade e urgência.