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SADC – Mulher: Primeiras-damas pedem empréstimos bancários

As primeiras damas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sublinharam a necessidade de as instituições bancárias concederem empréstimos as mulheres, face aos crescentes desafios conjunturais para o bloco regional.

As primeiras damas estiveram reunidas em Windhoek, capital da Namíbia, na altura em que decorria a 30ª Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da SADC que também assinalou os 30 anos da criação desta comunidade.

Os bancos, segundo a constatação do encontro, devem apoiar a mulher a crescer gradualmente do micro ao macro negócio, geradores de mais rendimentos para apoiar mais pessoas.

Penehupifo Pohamba, Primeira-dama da Namíbia, disse que a mulher da SADC aposta ainda nos pequenos e médios negócios e que os rendimentos servem apenas para administração doméstica.

Esta aposta, segundo Pohamba, leva a que uma grande maioria das mulheres da SADC fique, durante anos, no nível micro, mas podia muito bem passar para um bem maior com outra perspectiva de crescimento e afirmação na actividade a que se dedicam.

“Não estou a subestimar o potencial dos pequenos e médios negócios na criação de mais postos de trabalho, porquanto acredito honestamente que este sector desempenha um papel de revelo na promoção de auto-emprego em particular para a mulher”, disse Pohamba, uma enfermeira de careira.

A fonte apontou, por exemplo, que a mulher passa maior parte do tempo a cuidar das crianças e dos restantes membros da família, situação que leva a que os parcos rendimentos ganhos a custa de muito sacrifício sejam gastos na compra de comida e no pagamento de outras despesas caseiras.

Desta feita, ela afirma ser necessário e fundamental promover o empreendedorismo do género porque é conducente a independência económica da mulher que beneficia não só as “mães” mas também as próprias comunidades onde estão inseridas.

A Primeira-dama namibiana lamenta que o desemprego e a pobreza estejam a crescer como resultado da deterioração da situação económica, fenómeno que não é só prevalecente na SADC mas também a escala global.

No contexto africano, a pobreza e o HIV/SIDA afectam grandemente a mulher e para remediar a situação a fonte disse que a Namíbia está a promover o empreendedorismo da mulher, através da criação de um quadro legal favorável ao crescimento dos pequenos e médios negócios.

A Namíbia é um dos três países da SADC que ratificou o Protocolo sobre o Género e Desenvolvimento, instrumento regional que visa garantir a aceleração do passo rumo a equidade do género.

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