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Zambia vai atribuir estatuto de residente a moçambicanos

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, saudou a decisão do Governo zambiano de aceitar a legalização do estatuto dos moçambicanos residentes na Zâmbia há mais de dez anos.

Falando na ultima quarta-feira, em Maputo, no Banquete de Estado em honra do Presidente zambiano, de visita ao país, Guebuza vincou que este facto evidencia, uma vez mais, a amizade, solidariedade e irmandade que norteiam as relações entre os dois países. “Saudamos a decisão do seu Governo de aceitar a legalização do estatuto dos moçambicanos residentes na Zâmbia há mais de dez anos”, reiterou Guebuza.

De acordo com o estadista moçambicano, é sempre nesse clima de grande simpatia e disponibilidade que os dois países e povos abordam as suas vicissitudes e se propõem a reforçar esses mesmos laços. Na mesma ocasião, Guebuza voltou a felicitar a Zâmbia e o seu líder pela sua eleição, na última cimeira da SADC realizada esta semana em Windhoek, na Namíbia, para a presidência do “órgão para a Cooperação nas Áreas de Politica, Defesa e Segurança. A Zâmbia substitui no cargo a Moçambique.

Guebuza indicou que “interpretamos a sua eleição como mais uma homenagem a Zâmbia pelo seu compromisso com a libertação da Africa Austral e pelo seu apego a paz e segurança nesta região do globo e no mundo”.

A Zâmbia, rodeada de regimes hostis a sua solidariedade com os povos em luta, acolheu e deu apoio multiforme aos combatentes da liberdade na Africa Austral. Segundo Guebuza, apesar da sua fragilidade económica, a Zâmbia sempre resistiu as chantagens, a desestabilização e as agressões militares directas. “Não capitulou nem vacilou nesse apoio humanitário, político, diplomático e até de logística militar”, sublinhou Guebuza.

No contexto da libertação e da busca da paz para os países da região, Lusaka entra no dicionário político e diplomático da Africa Austral como uma grande sala de conferências para a resolução de conflitos. O Presidente moçambicano adiantou que “os protagonistas dos processos políticos da Africa do Sul, Angola, Namíbia e Zimbabwe e do nosso próprio pais, Moçambique, reuniram-se em Lusaka ou para negociar ou para explorar formas de pôr fim a guerra imposta pelos regimes racistas da região e pela dominação estrangeira”.

Para além destes países, a RDCongo também já reuniu seus protagonistas políticos na busca de caminhos para a paz. Ainda de acordo com Guebuza, Lusaka é, assim, uma das cidades da região cuja referência desperta o papel que Moçambique atribuiu ao dialogo para a resolução de conflitos.

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