Ando sempre com os meus “modes” e, a cada semana, fico mais @mode de alguma coisa! Tudo começou, numa viagem á Suazilândia, em que apanhei a mesma “lift” que o Filimone. Estava frio e o anunciado o final do Verão sentia-se ns ossos.
Foram mais de três horas de viagem em que falámos de tudo e mais alguma coisa – naquela “trip” – e a cultura estava premente nas nossas dissertações sonlentas já que, nessa noite, alguns estavam de directa. Hoje, quando cheguei ao “Franco”, percebi a dimensão daquele sonho que um jovem moçambicano me tinha contado com tanto entusiasmo. Percebi que sonhar é possível e dá um gozo imenso realizar aquilo que queremos. A sala de comunicação estava num burburinho delicioso!
Pude encontrar vários amigos e colegas de trabalho que se dividiam entre alinhamento do programa, a produção do “Festival Internacional do Tunduro” – uma homenagem ao maior jardim da capital do Pais. Vários designers andabvam á volta dos posters, flyers, crachás, dos pormenores e tudo o que nos vai acompanhar em três duas únicos e internacionais. Não consigo ser imparcial nesta crónica uma vez que é impossível guardar tanta boa-nova junta! Estamos a caminho daquele que promete ser o “Festival”.
Vão ser três dias de cultura e acredito que Maputo está preparado para receber os mais de 100 artistas que vão actuar das três da tarde ás três da manhã. Um acontecimento gratuito que está aberto na zona do “Jardim Tunduro” e que se estende às salas mais emblemáticas da Cidade das Acácias, onde aí teremos de pagar os bilhetes para assistir aos concertos “à porta fechada”.
Não deixa de ser aliciante sentir que a cidade está disponível para nós. Que – em três dias e a qualquer hora – podems decidir o que nos apetece ouvir! Vou ser facciosa e confessar que estarei de plantão no palco “reggae”, apesar de já ter apahado o comboio a andar e ser aínda uma iniciante nestas “andanças”.
Não vou descurar também a “Exposição Karl Max 1838” onde vãoi estar patentes as obras de Gonçalo Mabunda e as imagens de Mauro Pinto que falam por si. Os “Tucan Tucan” também vêm aí com aquela ginga sul-africana que nos faz dzukutar o corpo até não haver amanhã! Que motivos tenho eu para abandonar a minha cidade nesse “findi”?
Nenhuns! Até as crianças vão estar entretdas e em vez de os papás as levarem para os jardins e shoppings, desafio-vos a passearem com os vossos pupilos no “Tunduro” e conferirem a importância histórica que este jardim tem para nós! Ambiente, solidariedade, amizade e cultura vão estar juntos num só pulmão – o Jardim Tundur! E para rematar a homenagem a Tony Django – terá um palco com o seu nome e um concerto dedicado a si – é um reconhecimento mais do que justo. É uma obrigação. WARETHWA!