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Transferência da FACIM com data incerta

A construção das novas instalações da Feira Internacional de Maputo (FACIM) ainda não tem data marcada, apesar de inicialmente ter sido prevista para o início deste ano. A FACIM tem decorrido na zona da baixa da capital moçambicana, mas, no ano passado, os gestores da feira decidiram construir novas instalações para passar a acolher o evento em Rikatla, distrito de Marracuene, cerca de 30 quilómetros a Norte de Maputo.

As obras, que deviam ter arrancado no início deste ano, falharam, e, excepcionalmente, a FACIM voltou a baixa da cidade para a edição que arranca na próxima semana. Depois dessa edição, a feira deverá ser realizada num outro lugar. Aliás, o próprio recinto da baixa já foi vendido a privados. Falando na segunda-feira a imprensa, os gestores da FACIM explicaram que ainda não é conhecida a data do arranque das obras das novas instalações para a feira devido a uma série de factores organizacionais.

O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX), João Macaringue, explicou que o esboço do projecto para as novas instalações da FACIM foi aquém das perspectivas do governo. Macaringue afirmou que era intenção inicial a construção de um pavilhão multiuso naquela zona, onde funcionassem os escritórios do IPEX e ainda um parque de estacionamento.

Contudo, segundo ele, da análise feita constatou-se que não seria suficientemente apetecível que se organize a feira em Marracuene para depois se voltar a Maputo. Assim teve que se repensar o projecto, facto que implica um esforço financeiro acima do previsto. O que se pretende é tornar o local “âncora do desenvolvimento” criando todas as infra-estruturas necessárias como hotéis, restaurantes, entre outras, com base em parcerias público-privadas.

Segundo Macaringue, o projecto âncora deverá custar 44 milhões de dólares norte-americanos contra os 11 milhões de dólares que custou a privatização das actuais instalações da FACIM. Neste momento, decorrem uma série de acções no local, nomeadamente a identificação de baixadas de energia eléctrica, vias de acesso, desbravamento e outros.

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