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Catorze países expõem na FACIM

Catorze países, dos quais metade são da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC), confirmaram a sua participação na 46ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), a ter lugar de 30 de Agosto corrente a 5 de Setembro próximo na cidade de Maputo, a capital moçambicana.

O facto foi revelado na segunda-feira, em Maputo, pelo presidente do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX), João Macaringue, em conferência de Imprensa destinada a dar o ponto de situação sobre a organização deste evento. Macaringue disse que apesar da crise financeira o número de países inscritos, 14 contra oito registados em 2009, “revela um crescimento assinalável”. Para 46ª da FACIM, segundo Macaringue, foram inscritas 31 empresas singulares provenientes de diversos países, nomeadamente, Africa do Sul, Índia, China, Portugal e Paquistão, contra 18 registadas em 2009.

A nível nacional foram registadas 201 empresas a título individual e 288 organizadas por províncias, que vão expor no pavilhão do Ministério da Indústria e Comércio (MIC), perfazendo um total de 489 os expositores nacionais que tomarão parte neste evento.

“O número de expositores nacionais também registou crescimento assinalável, tendo em conta que este ano foram registados 489 contra 366 de 2009”, disse Macaringue, destacando que 20 empresas estão na lista de espera e prontas a entrar em caso de haver desistências. Macaringue disse que a FACIM deste ano, tal como tem sido tradição, terá momentos culturais, seminários e premiações dos melhores participantes entre outros eventos que têm marcado este evento.

Sobre o processo de transferência da Feira para o distrito de Marracuene, Macaringue disse que a intenção era que este evento fosse lá, facto que não aconteceu por razões de ordem organizacional, tendo apontado que não é apetecível que se organize a feira em Marracuene e voltar a Maputo. Por isso mesmo teve que se repensar o projecto, facto que implica um esforço financeiro acima do previsto, disse Macaringue destacando que a ideia é tornar o local âncora do desenvolvimento criando todas as infra-estruturas necessárias como hotéis, restaurantes, entre outras.

“Só para o projecto âncora são necessários cerca de 44 milhões de dólares norte-americanos contra os 11 milhões de dólares que custou a privatização da actual FACIM que ao que tudo indica será demolida logo depois da presente edição”, esclareceu. A ideia do Governo, segundo Macaringue, é edificar as infra-estruturas necessárias com base em parcerias públicoprivadas e, uma vez concluída esta fase, lançar-se-á um concurso para a entrada de novos gestores.

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