O Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ) graduou domingo, em Maputo, 23 quadros do sector de justiça em diferentes áreas de operação do direito. Trata-se de 10 Juízes e 13 Procuradores investidos a nível nacional.
Segundo o Vice-Ministro da Justiça, Alberto Nkutumula, a graduação insere-se no quadro traçado pelo Governo, de aumentar o número de quadros a formar pelo CFJJ por ano, de forma a dotar a máquina judiciária nacional de melhores recursos humanos e com a finalidade de cobrir os 128 distritos de Moçambique.
“A formação dos magistrados judiciais e do ministério público faz parte dos objectivos do governo e é a materialização desses objectivos que se consubstanciam nas acções perspectivadas no plano estratégico integrado e no Plano Económico e Social. Neste contexto, notamos com satisfação que anualmente vamos dando saltos qualitativos”, disse Nkutumula.
Segundo Nkutumula, o acto constitui a concretização do desafio que o sector de justiça tem pela frente, que é de conseguir, a médio prazo, que cada um dos 128 distritos do país tenha Juízes e Procuradores formados em direito e capacitados para exercer as suas funções.
Por seu turno, o Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, lembrou aos formandos que a graduação marcava o fim da parte teórica e princípio da prática e que o verdadeiro trabalho começa no campo. “O que é um facto, seja como for, terminou a parte teórica.
O verdadeiro curso começa no terreno, vai começar no contacto do dia-a-dia com os cidadãos, intervenientes do sistema de administração da justiça e no tratamento directo de situações concretas”, disse Paulino. Os formandos não deixaram de expressar a sua satisfação. Não obstante, não faltassem dificuldades de vária ordem.
