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Parceiros fogem do Ministério da Educação

Nos últimos anos, o ministerio de Educação do nosso país, tem vindo a ficar com um numero ínfimo de parceiros de cooperação, que outrora apoiavam aquele sector em diversas acções. Com isto tudo, o ministério agora sob tutela de Zeferino Martins, não tem sabido as verdadeiras motivações que levam com que os parceiros nacionais, assim como internacionais, deixem isolado um sector vital como Educação.

Esta preocupação, foi manifestada esta quarta-feira, em Quelimane, pelo respectivo ministro de pelouro, Zeferino Martins, na abertura de mais um Conselho Coordenador daquele ministério, que arrancou e cujo termino está previsto para esta sexta-feira. Durante três dias, subordinada ao tema “por uma educação de qualidade”, quadros daquele ministério, segundo apelou o ministro, irão desenhar estratégias para colmatar esta saída massiva de parceiros.

Falando na ocasião, Martins disse que neste momento o sector deve centrar as suas atenções no desenho de estratégias viáveis para tirar o ministério de muitas dificuldades e sobretudo primar por um ensino de qualidade.

De acordo com a fonte, o país ainda precisa de um ensino de qualidade, dai que, “urge necessidade de encontrar saídas que possam dar sossego a sociedade”, apelou o ministro da Educação do nosso país.

Se por um lado, o ministro aponta a fuga de parceiros no seu ministério, por outro este diz que em todo país, regista-se um ingresso massivo de crianças no ensino primário. Este ingresso massivo de acordo com o número um do ministério, não só acontece em escolas públicas, mas também em diversas escolas privadas existentes e espalhadas um pouco pelo país.

A fonte, fez saber também que para que esta entrada massiva seja uma mais-valia para o país é preciso que o sector redobre-se para que haja se facto ensino de qualidade para os alunos. O país tem cerca de seis milhões de crianças no ensino básico.

Falando no acto de abertura desta magna reunião do sector de educação no nosso país, o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, mais uma vez voltou a apelar os gestores do sector para que revejam a questão da falta de pagamento de subsídios de chefias e de horas extras, que tem sido a grande dor de cabeça nesta província.

Itai Meque, fez saber que em toda província há queixas de professores que não recebem suas horas extras a que tem direito, mas também sublinhou que antes de se efectuarem estes pagamentos, há que fazer uma triagem para que de facto sejam identificados os verdadeiros beneficiários, isto porque segundo a fonte, “há muitas pessoas que querem se aproveitar-se deste dinheiro, mesmo não tendo direito”- rematou Itai Meque.

Refira-se que Zambézia tem sido a província com problemas sérios no pagamento de horas extras aos professores.

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