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Assassinato de Jacinto Machaieie, ajuste de contas é a hipótese mais provável

A Polícia da Republica de Moçambique (PRM) não coloca de lado a hipótese de ajuste de contas no caso do assassinato, à queima roupa, na noite da última sexta-feira, no bairro de Magoanine “ B”, subúrbio da cidade de Maputo, de Jacinto Machaieie, agente da Polícia de Investigação Criminal (PIC). De acordo com palavras do porta-voz da polícia a nível da cidade de Maputo, Arnaldo Chefo, apesar de a PRM ainda não ter informações precisas sobre o incidente, a “forma estranha” como encontrou a morte aquele agente afecto à PIC da cidade de Maputo leva a crer estar-se perante um ajuste de contas.

É que, segundo Chefo, para além de os bandidos não se terem apropriado de qualquer bem do visa do, não chegaram a disparar contra os amigos do finado ou outras pessoas que se faziam presente no momento em que a ocorrência se deu. Ao que se sabe, foram, nada mais e nada menos que doze tiros contra um mesmo indivíduo, facto que provocou a morte instantânea.

O grupo estava munido de uma arma de guerra, tipo AKM. Logo depois de confirmar a morte de Jacinto, a quadrilha, transportando- se numa viatura fechada, pôs-se ao fresco sem deixar rastos. Os indivíduos, ao que soubemos, se faziam transportar num viatura de marca Toyota Corolla, de cor cinzenta, cuja chapa de inscrição continua desconhecida. Tendo o assassinato se dado por volta das 23 horas, soubemos que Jacinto Machaieie estava na companhia de amigos a “trocar copos” num estabelecimento comercial, localizada na Avenida Sebastião Marcos Mabote, junto ao terminal dos “chapas 100”.

O local da ocorrência dista cerca de 800 metros da residência de Jacinto Machaieie. Falando no seu habitual informe semanal à imprensa, Chefo acrescentou que o “ajuste de contas” não é a única hipótese que poderá estar por detrás do crime. Aventa-se outras hipóteses, tendo em conta a natureza do trabalho de policia. “É que qualquer polícia está em risco devido à sua missão de impor a ordem e tranquilidade públicas bem como fazer com que os malfeitores não semeiem medo e terror no país”- disse Chefo.

Aliás, algumas pessoas que presenciaram o incidente afirmam que pela forma como aconteceu o assassinato de Jacinto Machaieie revela tratar-se de pessoas que tinham todas as pistas sobre as movimentações do finado. As autoridades policiais encontram neste momento a fazer as investigações de modo a encontrar explicações para mais este acto perpetrado contra um agente da Polícia.

Este perfaz o sexto caso de morte a tiros dos agentes da lei e ordem no presente ano. Refira-se que, o malogrado se encontrava a frequentar um curso de especialização para a investigação na Escola Prática da Polícia de Matalane. Jacinto Machaieie deixa viúva e quatro filhos menores.

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