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Energias renováveis aceleram a prestação de serviços

A contribuição das energias renováveis na aceleração do aumento do acesso a energia por parte dos cidadãos e na melhoria da prestação dos serviços públicos de saúde, educação e abastecimento de água tem vindo a ganhar cada vez maior visibilidade à escala nacional.

Segundo o Ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, a Política do Governo nesta área tem-se revelado consistente, proporcionando condições favoráveis à atracção de investimentos, sendo exemplo disso o projecto da fábrica de painéis solares a ser implantada pelo Fundo de Energia (FUNAE) em parceria com uma empresa indiana, cujo lançamento da primeira pedra foi feito em Dezembro de 2009.

“A busca de soluções que proporcionem maior segurança energética para o país continuará a nortear as acções do governo sobre os biocombustíveis”, sublinhou Namburete, falando esta quarta-feira, no distrito de Gondola, província central de Manica, no 6º Conselho Coordenador do Ministério da Energia, que congrega vários quadros do órgão central para avaliar as actividades tanto no contexto das decisões emanadas do 5º Conselho Coordenador, como do Plano Económico e Social 2010, entre outras.

O encontro decorre sob lema: “Vamos Fazer o Uso Produtivo da Energia para Desenvolver o País e Combater a Pobreza”. O titular da pasta da energia disse, na ocasião, que o Executivo tem vindo a intensificar a promoção de energias renováveis no país, pois se trata de uma área onde o desenvolvimento do conhecimento e o domínio tecnológico, incluindo a transferência de tecnologias, constituem o principal desafio para garantir o seu aproveitamento integral.

As energias renováveis tem a grande vantagem de serem extraídas de fontes limpas e diversificar a matriz energética contribuindo, por conseguinte, na redução das emissões dos gases com efeito estufa. É neste contexto que o governo, no decurso do presente ano, aderiu a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), organismo internacional vocacionado a produção do desenvolvimento e massificação do uso das energias renováveis.

O governante disse ainda que muitas das questões bastas vezes levantadas por vários sectores sociais encontram resposta na Política e Estratégia de Biocombustíveis aprovadas pelo governo em 2009, um instrumento saudado pelo sector privado pela sua clareza nos objectivos e indicação clara da direcção a seguir.

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