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(Des)organização poderá manchar Festival

(Des)organização poderá manchar Festival

É um facto: a feira do livro e disco vai mudar de lugar. Ou seja, o salão do Sports Clube de Chimoio vai acolher uma festa de casamento no dia 31, sábado. O ministro da cultura, Armando Artur, diz que a organização está a procurar alternativas já que “as questões contratuais são uma burocracia que leva o seu tempo.”

No entender dos organizadores é, neste momento, “mais importante” arranjar alternativas para que a feira continue até ao último dia do festival do que resolver o diferendo de forma legal para que o proprietário cumpra o contrato na íntegra. No entanto, sabe-se, que essa hipótese é pouco viável já que não existe um contrato nesses termos segundo uma fonte do Sports Clube de Chimoio.

Efectivamente, ainda não se sabe que lugar acolherá, nos próximos dias, os livros e discos de diversos expositores presentes em Chimoio para o Festival Nacional de Cultura. Fala-se da Escola Industrial Joaquim Marra como uma das hipóteses. Enchentes marcam o Festival O Cinema Montalto, hoje Centro Cultural do Instituto Superior Politécnico de Manica, que acolhe teatro e cinema, não tinha espaço suficiente para albergar o número de pessoas que acorreu ao local.

No primeiro dia, pela noite, multidões, quais formigueiros, preencheram por completo locais como os campos do Conselho Municipal e os espaços onde foram montados palcos musicais nos Soalpo e 25 de Junho, que acolheram espectáculos musicais, a Exposição Feira de Chimoio, que acolhe eventos de música e moda.

Entretanto, depois do arranque em grande de quarta-feira (em termos de espectáculos) do festival que decorre em Chimoio, as delegações participantes visitarsm as pinturas rupestres de Chinhamapere e Chimanemane, no distrito de Manica, que também acolhe o VI Festival Nacional de Cultura (à semelhança de outros dois, Gondola e Sussundenga).

Foi uma oportunidade que os artistas tiveram para conhecerem um dos mais emblemáticos patrimónios históricos que a natureza e o aturado trabalho que especialistas em arqueologia e outras áreas vêm conservando. As pinturas rupestres de Manica datam de há dois milénios e são uma importante fonte de conhecimento do nosso passado.

Em termos de espectáculos, a actriz Lucrécia Paco e a Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD), convidadas, apresentaram à noite no Montalto os seus espectáculos “Mulher Asfalto” e “Kaphula Mulher”, uma coreografia de Pérola Jaime.

O cinema, outra das atracções do festival, projectou filmes na cidade de Chimoio, em Gondola, Manica e Sussundenga.

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