Os Estados Unidos e a Rússia assinaram esta terça-feira um novo protocolo para a eliminação por cada país de 34 toneladas de plutônio em excesso, que dariam para produzir ao todo 17.000 bombas atômicas.
“Esta assinatura é um passo essencial, que leva ao cumprimento da obrigação dos dois países de eliminar em segurança e com transparência o plutônio militar em excesso”, saudou o Departamento de Estado em um comunicado. “Cada país se ocupará de construir e operar instalações para se desfazer de ao menos 34 toneladas métricas de plutônio utilizando-o como combustível em reatores para produzir eletricidade”, completou.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, que assinou o acordo com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, durante a reunião de cúpula que aborda a questão nuclear em Washington, considerou que o custo da eliminação do plutônio russo será de 2,5 bilhões de dólares.
Os Estados Unidos fornecerão 400 milhões de dólares desta quantia, indicou. Este acordo, que prolonga um anterior concluído em 2000, “representa também nosso compromisso de promover a redução das armas irreversíveis, e de reduzir o risco de que esse material caia um dia nas mãos de terroristas”, comentou o Departamento de Estado.