A Coligação Grupo dos 12 (G12), formada em Novembro do ano passado e inicialmente composto por 15 formações partidarias minoritárias, integra agora apenas seis partidos políticos.
O “G-12” foi criado pelos partidos PASOMO, PAREDE, PNDM, CDU, PACODE, UDF, PARTONAMO, PLDM, PSDM, PEMO, UNAMO e PRD. Os dois últimos partidos (UNAMO e PRD) deixaram de fazer parte da mesma coligação dias depois da sua constituição, passando a integrar 10 forças políticas. Entretanto, actualmente, esta coligação é composta por PASOMO, PEMO, UDF, PSDM, PACODE e PAREDE.
De acordo com o presidente do “G- 12”, Francisco Campira, os restantes partidos deixaram de fazer parte da coligação quando este decidiu apoiar a candidatura presidencial de Deviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM). “Os restantes partidos membros da coligação entenderam que não era altura de depositarmos a nossa confiança no Deviz Simango e deram passos a trás, mas agora eles querem voltar a integrar o G-12”, disse. Campira sublinhou que a reintegração dos partidos que abandonaram a coligação vai obedecer a condições rígidas.
“Nós temos antes que avaliar as condições, temos que saber quais as suas reais intenções, ver o seu cometimento efectivo na busca de soluções para o desenvolvimento do país”, esclareceu. Apesar de estar desfalcada, a coligação diz que vai continuar a designarse “G-12” por uma questão histórica. Os partidos que compõem a coligação foram excluídos da corrida às eleições de 28 de Outubro de 2009.
O argumento apresentado para a criação desta coligação foi de que aquele grupo de partidos “leva muito a sério a actividade política em Moçambique e pretende, deste modo, distanciar-se dos grupos políticos que apenas emergem na véspera de eventos eleitorais e pretendem contribuir activamente para o desenvolvimento do país”.